Para o autor de Lolita
Alçar voos
com palavras
e polinizá-las
nas madrugadas
secretas.
Pastorear
pelos campos
borboletas
coloridas
no arco-íris.
Amestrar
sonhos
no jardim
selvagem
da memória.
Catalogar
nostalgias
no farfalhar
sedoso
das metamorfoses.
Tecer as asas
da linguagem
nos fios
frágeis
do casulo.
Legar ao tempo
palavras
que bailam
no orvalho
das madrugadas.
(Francisco Barros)
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