Foto: Marco Monteiro
Chamo-te
pelo nome:
claro.
Derramas
tua arquitetura
líquida
sobre a face
vulcânica
das tuas
verdes
margens;
em dias
tórridos
teu corpo
volatiza-se
entre mãos
úmidas,
translúcidas,
enlaçando
o horizonte
em camadas
pulsantes,
esvaindo-se
em vapor,
luz,
sonho,
vida.
(Francisco Barros)
Nenhum comentário:
Postar um comentário