domingo, 20 de dezembro de 2009

A sabedoria de Blake


"A maledicência revigora. O elogio relaxa".

A epígrafe que abre este texto parodia o poeta inglês William Blake. O velho e sábio Blake imprimiu a seus escritos um tom profético e místico. Usava uma linguaguem poderosa para afirmar a sua convicção na imaginação do ser humano.

Diferente de Blake, existem aqueles que se utilizam da imaginação e da má-fé (sobretudo esta última) para atingir outras pessoas. E o que é pior: escudam-se sob o manto do anonimato para desferir aleivosias. Mentem e difamam.

Embora afeito a atitudes rasteiras, revelam-se mais traiçoeiros que animal peçonhento. Este, por instinto, ataca quando provocado ou, amiúde, para se alimentar. Não se utiliza de subterfúgios.

Aqueles, muito ao contrário. Desfecham ataques fortuitos por mero prazer. Daí porque, o líquido que destilam é putrefato, fruto do seu "habitat" natural: sombrio, sórdido e sem luz.

Nenhuma surpresa quando se descobre o seu alimento cotidiano, à base da inveja, da incapacidade, da insensatez e da insídia. Uma coisa é certa: à luz do dia, não sobrevivem.

Isto posto, o mais correto é seguir a máxima de Blake, autor da seguinte pérola: "Como o ar ao pássaro, e o mar ao peixe, o desprezo ao desprezível".

Um comentário:

Rogério Lucas disse...

Liga não, Francisco, as pessoas te conhecem. E neste território incontrolável da internet, sempre haverá os que abusam da liberdade de expressão e do direito de opinar.O tempo e a firmeza de propósitos e ação sempre recoloca as coisas em seu devido lugar. Ficamos com você.Do amigo Rogério Lucas