sexta-feira, 4 de abril de 2008

O Escritor dos Labirintos


Uma vez, comentando a obra de Jorge Luis Borges, o escritor e ensaísta peruano Mario Vargas Llosa, o definiu com as seguintes palavras:

"O estilo borgiano é um dos milagres estéticos do século que termina, um estilo que desinflou a língua espanhola da elefantíase retórica, da ênfase e da reiteração que a asfixiavam; que a depurou até quase a anorexia e a obrigou a ser luminosamente inteligente".

Sem dúvida, um claro reconhecimento a um dos maiores mestres das letras do século XX. Saudado pela crítica mundial como o escritor dos labirintos, dos tigres, das facas, Borges deixou para a posteridade uma sentença que é a sua imagem.

"Somos nossa memória, esse quimérico museu de formas em constante mudança e esse amontoado de espelhos partidos".

Ainda mais instigante é esta outra sentença retirada do seu livro Aleph:

"Ser imortal é insignificante ; com exceção do homem, todas as criaturas o são, pois ignoram a morte; o divino, o terrível, o incompreensível é saber-se imortal"

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